terça-feira, 13 de setembro de 2011

Clichê inexpugnável escopo.

Sabe quando você fica naquela expectativa de ver o alguém ?
Aflita, aflita e aflita ...
Concorde comigo, não negue que ficas a planejar seus atos, o que vai falar e como...
Pensas em como agradar, ressaltando seus melhores atributos, roupas, perfume ...
E o exato momento chega, e tudo fica por fazer, nada do que se pensou, se fez, nenhuma palavra significativa foi pronunciada, ficamos sem o famoso " assunto ".
Até chegamos a ficar a sós, mas na frente de muitas pessoas, se é que sou compreendida...
Mas ficávamos ali, assim ... Sem mal nos olharmos, com aquele clima pesado no ar . E simultaneamente dentro de você está ebulindo aquela gigantesca vontade de falar tudo o que está engasgado, todo o amor que você respira, mas sabe que não pode .
E chega a hora que de fato não era meu escopo: A despedida .
E a mesma acontece com aquele típico: "Bom, tô partindo ! Até amanhã ."
Acompanhado de um delicado, porém nada romântico " beijinho na mão "
E você chega em casa, com aquela mirífica expressão facial...
E os seus pais lhe perguntam: O que houve filha ?
E você é obrigada a responder: Nada pai, nada mãe !
E de fato tudo está centralizado aí, no nada e aquele inexpugnável ser partiu ao seu lar novamente sem o saber .
Que o meu amor é seu !

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